Descendo forte
Imponente
Brilhando altivo
Caminhando para o oculto
Alinhando com a linha do horizonte
Escondendo-se sob o mar
culto, Odoyá
Um espetáculo de fronte
Sentado nas Pedras do Arpoador
E o som ensurdecedor das palmas
Vindas do nove de Ipanema
Embalados no balanço da garota que passa
Que ilumina os versos do maestro
Do poeta
Com a bênção de Xangô
E o brilho de Oxum
Que revitaliza, fazendo escurecer
Abre passagem à ela
Lua, de Ogum, acompanhada e soberana
Palco negro repleto de estrelas
Vejo
Espetáculo a contemplar
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